Les limbes qui ne sont pas les vôtres (em revisão)
Embora normalmente de forma impessoal
proponha reflexões e disponha de grupos de informações precisas para que cada
um possa construir seus próprios saberes sem gerar com isso dependência intelectual em ninguém como faziam os antigos pensadores digo que sempre
fui e continuo sendo um sujeito feliz e de bem com a vida, em paz, conhecido
por ter uma postura normalmente agradável mesmo com quem não conheço, que
conserva grandes amizades e que, sendo
amigo dos amigos, não tem a menor intenção de deixar de ser assim.
Para mim é normal ouvir de bons
camaradas "tal indivíduo não
gostou de conviver com você? Então bom sujeito não deve ser. Quantas milhares de
pessoas você já ajudou através de suas ideias e palavras sinceras sem cobrar
nenhum centavo?"
Porém, contudo, há algo a refletir que
provavelmente servirá como voz para muitas pessoas que já se depararam com o
que irei citar. E que, ou não se perceberam e se deixaram consumir por isto
(adaptando-se a isso), ou não se identificaram com tais coisas e por fim não
se adaptaram a certas ocasiões que, na crua realidade, eram constituídas por nada
menos que misturas deformadas de pequenas e grandes corrupções.
Já falei algumas vezes que sujeitos
decadentes são como buracos negros que extraem o que podem extrair de bom dos
outros, mas que, além de não dar nada em troca, não usam isto para
absolutamente nada.
Veja que o sujeito em harmonia consigo
cria a realidade e os ambientes que vive. Pode ele não ser "perfeito"
(como corruptos normalmente rotulam), mas tende, pelo menos, a configurar positivamente o
ambiente que está ou vive. O oposto ocorre com os que são o inverso disso.
Sujeitos em desarmonia criam geralmente o contrário, até que se percebam ou
continuam na mesma condição a qual produz inutilidades e decadências mesmo nos
próprios indivíduos que isto sustentam. Desta forma o perfil de alguns produz ambientes ou muito bons ou muito ruins. Ou mesmo de acordo com a forma que
estes grupos são conduzidos (e por quem) também se dando isto de acordo com
suas predisposições.
No caso de ambientes que sejam muito bons compreendemos que são, evidentemente, lugares mais saudáveis que produzem
situações, por consequência, mais saudáveis. Que destes locais se obtém
experiências agradáveis e produtivas. Isto mesmo uma criança pode perceber. É
algo muito simples de identificar, eu diria.
Porém no extremo oposto vem os lugares
insalubres nos quais pessoas adoecidas decidem se amontoar para se acomodar e adoecer
um pouco mais. Eu chamaria, para as pessoas que não fazem parte disso, de um
tipo de Limbo muito peculiar: o Limbo que não é delas.
"O esculhambado tenta imprimir em quem não a tenha um pouco de sua esculhambação. Isto é tão real que não consegue compreender quando alguém tem habilidades que não teve capacidade (nem esforço) para desenvolver em si mesmo."
Lugares nos quais pessoas criaram um
tipo de campo viscoso que quem passa por ele se imanta, fica grudado (como o
musgo). Como se tudo o que há de mais deprimente esteja ali, como que
impregnado de forma que tudo o que passa por ali deve agir como os demais que
se deixaram impregnar. O lugar das falsas demagogias, das facetas aberrantes,
da ostentação sem ter ou ser, da mesquinha avareza e inveja intelectual (por
certo execráveis), essas coisas não muito admiráveis. Lugar no qual pessoas que
estão em queda passam e ficam (uma lacuna no espaço). Isso pode ser uma cidade,
uma universidade, um emprego, um bairro... Enfim.
Muitas vezes são lugares onde pessoas
legais precisam buscar algum tipo de conhecimento ou oportunidade, mas que pode
ser o caso de alguns NÃO SEREM PARTE DISSO. E se você é para frente muito
provavelmente não tem nada a ver com esse tipo de lugar, ainda que até precise
de algo que esteja ali.
"Pessoas boas são naturalmente boas. As que não são, como só se ocupam de decadências e oportunismos criam situações para fazer com que seus opostos pareçam ser aquilo que não são. A grande questão para aqueles que são banais é que bem logo nem a sete palmos ou mais estarão seguros (O que apontei em 2013)..."
Não ter acesso à informações fundamentais é bem pior que ter
acesso para deturpar como um pirralho covarde, não é mesmo?
Apoiar mentiras não te isenta de ser prejudicado por elas depois.
E sobre os que vivem "confortáveis" no Limbo e acham que o
culpado é você o que dizer?
Bem, se o sujeito está deprimido por
motivos pessoais, sexuais, financeiros ou seja o que for... cabe a ele buscar
solução para esta condição.
Se o sujeito acha que é nos
psicoativos que está a solução para os problemas da vida, vive resmungando pelos
cantos e não aceita a ajuda de ninguém o problema é dele.
Se uma mulher está com problemas
emocionais e acha que todo mundo é culpado por suas desilusões amorosas que ela
mesmo produz e alimenta o problema é dela.
Há também os que são caquéticos de corpo e mente que normalmente se fazem de vítimas (link) e que por terem fracassado em suas escolhas e atitudes ficam atirados em alguns lugares minando quem passa pela frente. Esses últimos nem sei se vale a pena prestar atenção, pois são lástimas da própria vida.
E diria, por fim, a você que NÃO FAZ PARTE DISSO e que está em ambientes assim, vá, pegue o que é seu e siga seu caminho sem se contaminar. E deixe que os demais se destruam sozinhos, pois esse é o único talento comprovado que eles realmente têm. E se a sua natureza não é esta não há com o que se preocupar. O musgo sai com o tempo depois.
Você pode até nem ser "perfeito", mas NÃO ESQUEÇA que esse limbo NÃO É SEU. É seu só se decidir que ele é seu. Nem precisa tentar ser "perfeito". Já é suficiente não ser corrupto.
E lembremos, para além dos que vivem
"confortáveis" no Limbo (link), e não gostam muito de se deparar com "verdades
complicadas" e mais se preocupam com a gramática do que com o próprio destino que, sim, tempos e momentos difíceis fazem homens e mulheres fortes (e
honestos).
Asseguro que bem logo precisaremos
amplamente destes dois tipos.
Até mais...
Deveriam estudar mais sobre ressonância...
"Quando existe algo realmente muito errado acontecendo diante de você para isto não existe a "neutralidade". Se mesmo o silêncio é uma forma de alimentar o que não é justo, imagina então se você está junto, aderiu a algo negativo e apóia sutilmente. Passa a ser parte constituinte de todo o resto. E lidará com o resultado de fazer parte de todo o resto. ISSO SERVE BEM para quem fede a corrupção."