"É percebível o comportamento
autodestrutivo de algumas pessoas, assim como sua predisposição a estados de inercia e desprazer."
Ao estudar muitos casos,
pude perceber que certos indivíduos sentem prazer no seu sofrimento, no
sofrimento dos outros e em assuntos ou situações que sustentem este estado. Com
passar do tempo, após compreender que o cérebro controla ou limita a liberação
de seus neurotransmissores, pude compreender que os citados casos tratam-se de
pessoas viciadas no sofrimento, na dor e condições de derrota, pois, ainda que
não saibam, não tem pulso de energia suficiente ou vontade de ocupar um novo e equilibrado
estado psíquico. Em analogia, digo que convertem-se em buracos negros, pois,
sendo o planeta um reequilibrador de cargas presentes em cada organismo, roubam
dos outros energia sem que tenham utilidade para a carga extraída.
Em uma visão particular,
vejo que é realmente difícil conviver com pessoas assim. Estão doentes e não
sabem. Precisam de ajuda, mas normalmente não buscam esta ajuda. Alguns chegam
a se tornar pessoas asquerosas e ainda assim sentem satisfação a se perceberem desta
maneira. É notável que nestes casos, por tamanha atrofia mental, usam do
sadismo entre grupos de pessoas igualmente doentes para destes mendigar
migalhas de admiração.
É claro que sentimentos de
sadismo são doentís. Não são estados de felicidade, mas patologias de natureza
psíquica oriundas da não produção de determinadas substâncias pelo próprio
organismo. Em contrapartida, como o cérebro humano foi projetado para economia
de energia, sendo o mesmo á área de maior consumo de carga do corpo, mantém o
indivíduo em estados mentais cômodos. Isto faz com que o canal crie
justificativas, busque argumentos e atitudes para se proteger e manter-se neste
estado, por mais danoso que o mesmo possa ser.
Nota: isto não ocorre apenas
com pessoas desinformadas. Este limitador atua também em pessoas
intelectualizadas; o que explica os casos dos que negam certos conhecimentos
fundamentais á sua elevação os quais contrariam suas zonas mentais de conforto.
Em outras palavras, a mente buscará escapar para onde encontra auto-sustentação
até que o indivíduo compreenda, controle e reduza a atividade deste limitador.